Primeiro dia de gravação do filme “Em 97 era assim” tem participação de Jean Claude Bernardet
9 de janeiro de 2015
A partir da próxima terça-feira (13), a equipe do filme “Em 97 era assim” entra em processo de gravação do longa-metragem na capital gaúcha. O que chama atenção nessa primeira semana é a participação especial do crítico cinematográfico, cineasta e escritor Jean Claude Bernardet, que fará o personagem “Diretor Claude”.
Após um longo processo de seleção de atores desde o final de 2014, a equipe da produção do filme escolheu um elenco de praticamente novos talentos, com experiência principalmente em teatro. “Como o filme tem um roteiro realista, nós buscamos meninos que tivessem um rosto mais verdadeiro, mais real, sem aquela cara de modelo. Os quatro atores protagonistas são experientes em teatro, mas muitos deles estarão fazendo o seu primeiro trabalho profissional. Além desses meninos, Rafael Tombini, Carla Cassapo, João França e Luís Franke são atores já conhecidos na cena artística da capital gaúcha, que integram também o elenco do longa-metragem”, conta a assistente de direção Iuli Gerbase. Durante as últimas semanas, o diretor Zeca Brito esteve ensaiando de forma intensa com os atores, com intuito de prepará-los para as próximas quatro semanas de gravações.
Sobre o filme:
Um garoto, de 15 anos, e seus amigos querem perder a virgindade. A solução encontrada é recorrer a uma profissional, mas, para isso, precisam de dinheiro. Enquanto encaram os deveres escolares e os primeiros grandes amores, os quatro tentam conseguir a verba para cumprirem seu objetivo e entrarem de vez na vida adulta. Nessa jornada, vão descobrir algo que não se ensina nos livros do colégio nem nas revistas masculinas: o valor da verdadeira amizade.
Essa é um pouco da história de “Em 97 era assim”, um filme que começou a ser escrito em 2004, quando o roteirista Leo Garcia relembrava as memórias de sua vida adolescente. Em 1997, Garcia tinha 15 anos de idade. As aventuras de sua adolescência, recheada de descobertas tanto no terreno do amor quanto da amizade, fizeram surgir uma história semiautobiográfica sobre quatro amigos que, nos anos 90, passaram por várias peripécias, dividindo dilemas juvenis.
O longa-metragem fará um retrato de uma época e de uma geração dos anos 90, marcada pelo nascimento da Internet, pelos celulares “tijolão” e por bandas como Mamonas Assassinas, Supergrass e Raimundos. A partir de histórias que se entrelaçam e buscando ser fiel à realidade do mundo adolescente, o filme terá Porto Alegre como seu principal cenário. “Geralmente os filmes adolescentes, principalmente americanos, mostram uma realidade que não é a nossa, onde o adolescente ‘nerd’, por exemplo, sempre triunfa, e isso nem sempre é o que acontece”.
A realização do longa-metragem é da Panda Filmes em regime de coprodução com a Coelho Voador. A direção é assinada por Zeca Brito e o roteiro por Leo Garcia. A obra foi a única produção gaúcha selecionada entre os 10 projetos contemplados pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura em seu edital para produção de filmes de ficção de baixo orçamento, em 2013. O filme receberá um apoio de até R$ 1,2 milhão para sua realização.
Curta a página do filme no facebook.
17 de junho de 2021
Depois de participar, em março, do mercado de filmes do Festival Internacional de Cinema de Santiago (Sanfic 2020), o novo filme Casa Vazia, de Giovani Borba, produzido pela Panda Filmes, participa no próximo mês da nona edição Sanfic Industria Goes to Cannes. Ao lado de outras 25 produções audiovisuais, entre europeias e asiáticas, Casa Vazia será exibido em julho neste evento de mercado de filmes em pós-produção (Marché du Film), que faz parte do tradicional Festival de Cannes.
14 de outubro de 2018
NovidadesFundada em 2002 em Porto Alegre, a Panda Filmes, que já teve mais de 20 títulos lançados, comemora os resultados […]
6 de junho de 2018
NovidadesPrimeira produção brasileira totalmente falada em portunhol, A Superfície da Sombra, de Paulo Nascimento, entra em cartaz no interior do RS nesse […]