Comboio de Sal e Açúcar é duplamente premiado no 20º Festival de Cinema Africano de Khoribga
19 de setembro de 2017
O filme é uma coprodução da Panda Filmes e tem previsão de estreia no Brasil para 2018
O longa-metragem Comboio de Sal e Açúcar (2016), do cineasta Licínio Azevedo, ganhou o prêmio de Melhor Realizador e Melhor Roteiro na competição oficial do 20º Festival de Cinema Africano de Khoribga – o mais antigo do continente africano. O título moçambicano participou da competição oficial concorrendo com 13 outros longas-metragens de ficção. O filme é mais uma coprodução da Panda Filmes, em parceria com a Ukbar Filmes de Portugal, Les Films de l’Étranger (França) e Ébano Multimedia (Moçambique).
Comboio de Sal e Açúcar resulta de uma adaptação do livro com o mesmo nome, escrito há 15 anos por Lucínio Azevedo e que narra a história de uma enfermeira que se apaixona por um militar durante uma viagem de comboio que, em plena guerra civil moçambicana, procura chegar ao seu destino sob iminente perigo de confrontos militares.
De acordo com o diretor do filme moçambicano, “Comboio de Sal e Açúcar, considerado pela crítica como um wester africano, já havia ganho vários prémios anteriormente: o de Melhor Realizador no 38º Festival Internacional de Cinema do Cairo, o de Melhor Longa-Metragem no Festival de Cinema de Johannesburg (Joburg Film Festival) e, na sua estreia internacional, no Festival de Locarno, um dos antigos e importantes do mundo, foi o grande vencedor do Prêmio da Crítica Independente italiana, o Boccalini d’Oro, na categoria de melhor produção, “por ser um filme que assinala a capacidade que o cinema africano tem de enamorar o grande público” (Ticino Today)”.
Rodado em agosto e setembro de 2015, o título é o primeiro projeto com coprodução brasileira a ter os dois fundos continentais: Euroimages e Ibermedia. Já estreou em Moçambique em junho de 2017, chega às salas de Portugal em setembro desse ano e tem previsão de entrar em cartaz no Brasil em 2018.
Marrocos: maior polo de produção cinematográfica em África
O festival, realizado na cidade mineira de Khouribga, no centro de Marrocos, reuniu durante uma semana cerca de 200 realizadores africanos, cinéfilos, críticos de cinema, representantes de outros festivais africanos e de cine clubes do país.
“Marrocos é, no momento, o maior polo de produção cinematográfica em África, produzindo anualmente cerca de 25 longa-metragens de ficção e 60 curta-metragens. Para isto, o cinema marroquino conta com um fundo anual para para apoio à produção de 8 milhões de Euros, mais 3 milhões de Euros para apoio à festivais de cinema – existem 60 festivais no país – e 1 milhão de Euros para a renovação de salas de cinema. O fundo é constituído com uma taxa de 5 por cento sobre todas as receitas de publicidade do país e 1 por cento sobre as faturas de eletricidade. O Centro Cinematográfico Marroquinho tem 200 funcionários e para o seu funcionamento dispõe de uma verba anual proveniente do orçamento do Estado de outros 8 milhões de Euros”, contou Licínio de Azevedo.
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